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Redação ODS - Sofia Campos

  • Foto do escritor: Equipe de Comunicação
    Equipe de Comunicação
  • 6 de mai.
  • 2 min de leitura

A Constituição Federal de 1988 determina, dentre suas diretrizes legais, o acesso igualitário à qualidade de vida. Entretanto, o estipulado em lei difere da realidade contemporânea, tendo em vista os crescentes desafios no combate à fome no Brasil. Logo, debater sobre os principais agravantes que tangem o tema - desigualdade social e negligência governamental - e traçar metas de melhoria, faz-se necessário. 

A priori, é válido salientar que os impasses relativos à precariedade alimentar decorrem, em parte, de uma assimétrica divisão socioeconômica. Mediante uma perspectiva estatística, o país sofre com extremos sociais, dentre eles, a pobreza, relativa ao embromo e acentuada por fatores como gênero e raça. Nessa perspectiva, dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que lares providos por matriarcas e lares de famílias negras apresentam maior índice de desnutrição.

Assim, criar meios de apoio às vítimas da situação é um caminho a ser seguido.  

Outrossim, destaca-se a omissão estatal quanto ao endosso da questão. A ONU (Organização das Nações Unidas), diante do cenário de privação alimentar, elaborou objetivos de desenvolvimento sustentável para serem concluídos até 2030. Dentre eles, os ODS’s 2 e 15 visam à erradicação da fome por meio do uso de tecnologia limpa na agricultura. Em âmbito nacional, as medidas propostas não são efetivadas. O país, de alta relevância global no cultivo e na colheita de alimentos, remaneja exímia parcela da produção para o exterior, não havendo políticas que favoreçam o comércio desses produtos no território. Desse modo, como de outrora até os dias atuais, pouco já foi feito pelo Poder Público para diluir o tópico, sendo preciso pressão popular para melhor atuação institucional.

Destarte, para reverter a problemática, algumas ações devem ser adotadas. Cabe ao Ministério da Saúde, em conjunto ao Ministério da Agricultura, redestinar verbas públicas para a criação de centros de distribuição de alimentos que atenderão as comunidades fragilizadas. Por meio dessa iniciativa, será possível crer na superação dos desafios expostos e em uma civilização mais igual, conforme persiste na Constituição Cidadã. 


Texto escrito pela aluna Sofia Campos do 3º EM


 
 
 

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